Texto criado usando o modo Indução por autoridade.
Por Melissa Rachel
A Visita da “Família Real” Norte-Americana em solos Tupiniquins
Nossas manchetes mais uma vez foram recheadas de notícias oriundas dos EUA, mas dessa vez o endereço de destino dessas notícias foi o solo brasileiro. Além de Brasil, Chile e El Salvador completaram o tour de Barack pela America Latina entre os dias 19 e 23 de março. Milhões de segredos cercaram a visita da família do presidente norte-americano Barack Obama ao Brasil e suas reais intenções.
O pouco que se noticiou foi que a visita seria de dois dias, com uma rápida escala de 12 horas na capital Brasília, onde ocorreu um encontro com a Presidente Dilma Roussef. Após assinaturas de decretos envolvendo os dois países, iniciaram-se as ofensivas militares comandados pela comunidade internacional sobre a Líbia, com o lançamento de mísseis. O presidente americano falou à imprensa de seu país sobre o tema diretamente de Brasília. Logo após Obama e sua comitiva desembarcaram no Rio de Janeiro para o grande ato, o presidente dos Estados Unidos da América falou com alguns representantes do governo no Teatro Municipal no centro da cidade. Após visitou comunidades pacificadas e pontos turísticos.
Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, Obama tratou de uma “grande variedade de temas” pelas cidades que passou. A relação inclui questões econômicas, a geração de emprego por meio da intensificação do comércio e das parcerias, a cooperação nas áreas de energia e segurança, os valores compartilhados e outros assuntos de importância regional e mundial.
Ninguém tem o direito de julgar a importância dos assuntos que foram tratados nesses encontros, porém existe uma grave catástrofe natural que assola todo o mundo nesse momento. Além das dificuldades vividas pelo Japão por conta do último terremoto no dia 11 de março, o país vive a iminência de uma calamidade não tão natural, uma contaminação nuclear de proporções ainda desconhecidas gerada pelos danos provocados no complexo nuclear de Fukushima. De fato Barack Obama é o homem no cargo de maior importância do mundo, não nos cabe também julgar os fatos que o levaram a ocupar está posição. Porém, vale uma ponderação. O que estaria fazendo o homem mais importante do lado de cá do mundo quando o “bagulho” está pegando fogo do lado de lá?
Vamos nos ater novamente aos fatos. Segundo relatório produzido para o 1°Ministro Russo Vladmir Putin pelo Institute of Physics of the Earth (Instituto de Física da Terra), em Moscou no dia 09/03/2011, as Américas estariam em perigo de sofrer um mega-terremoto de proporções catastróficas durante as duas semanas (14 dias) seguintes, com uma ênfase específica nos Estados Unidos, México, América Central e América do Sul da costa Oeste, juntamente com a Nova Falha de Madrid. Este relatório ainda havia definido como “mais do que provável” de ocorrer no mínimo 4 ocorrências com tremores de magnitude igual ou superior a 7,3. Mais um fato que serve como fomentador de dúvidas é o que o Exército dos Estados Unidos anunciou para a semana da visita de Obama as Américas, que estaria prevendo um evento de formação rara, envolvendo o Exército dos EUA, a CIA, os oficiais do Canadá, do Tesouro dos EUA e departamentos de Estado, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, a Cruz Vermelha Internacional, para 21-25 de março, em Fort Leavenworth, Kansas, e que caso o pior ocorresse, eles certamente estariam preparados para isso.
A ferramenta indispensável para o jornalismo são as informações, e se elas nos são “ocultadas”, ou simplesmente deixadas de lado por interesses exclusos, não nos permitem ter uma verdadeira noção da “realidade”. O papel principal da imprensa é informar, especulação deve ser deixada para os espectadores que podem ter qualquer ponto de vista, desde que tenham acesso à íntegra dos acontecimentos.